Carioca Diego Moraes é responsável pelos treinos de chão do peso-galo Scott Jorgensen
Scott Forgensen (esq.) e seu técnico Diego Moraes treinaram por meses para encarar o brasileiro Renan "Barão"
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Técnico do americano, o carioca Diego Moraes é mais um dos brasileiros a ser “exportado” para ensinar as técnicas do jiu-jitsu difundido pela família Gracie no exterior, e aproveita os ensinamentos conquistados ao longo de anos sob a tutela de Royler Gracie, além de incontáveis treinos com nomes do calibre de Relson Gracie, Murilo Bustamante, Wallid Ismail, Vitor Belfort entre outros.
- Minha vida no jiu-jitsu começou no berço, graças ao meu tio, que foi quem trouxe a primeira academia dos Gracies para o Rio de Janeiro. Por isso, sempre tive portas abertas em diversas academias, e treinei no Royler, Relson, BTT e Gracie Barra. Apesar de não ter lutado MMA, consigo passar muitos detalhes importantes, afinal, treinei com os melhores do mundo.
Assim como Wanderlei Silva e Vitor Belfort, que se mudaram para os EUA e trabalham para abrir centros de treinamentos no país, Moraes, que segue morando no Rio e mantém academias nos dois países, foca na construção de um espaço para treinos de alto rendimento em artes marciais.
- O Brasil está vindo forte com o MMA. É difícil ter alguém para investir, mas conseguimos esse diferencial. Temos mais de R$ 200 mil para montar uma academia de alto nível. Poderemos oferecer o que há de melhor em um centro de lutas e aproveitar a valorização do esporte.
Acompanhe a seguir a entrevista completa com o treinador que aposta lapidar o próximo campeão dos galos (61 kg) do UFC, o americano Scott Jorgensen.
R7 – Como foi a preparação do Scott Jorgensen para o confronto contra Renan “Barão”?
Diego Moraes - A expectativa é a melhor possível. O Scott fez um camp muito bom, sem nenhum lesão. Ele está com um condicionamento excelente, e preparado para tudo, tanto em pé quanto no chão.
R7 – Como responsável pelos treinos de jiu-jitsu do Scott, como você avalia o oponente, que é faixa-preta da Nova União, equipe de José Aldo?
Moraes - Respeito muito a Nova União, eles são atletas muito duros. O Renan é perigoso no chão, finaliza bem por cima e por baixo. Mas a gente sabe de onde vem o perigo. Tanto que vários campeões mundiais de jiu-jitsu não vão bem no MMA. Quando vale soco, muda muito.
R7 – O Scott não é faixa-preta. Em caso do confronto ir para o chão, quais as chances dele fazer frente ao braileiro?
Moraes - O Scott tem pouco tempo de treino, mas é muito determinado, acredita e gosta do jiu-jitsu e, por isso, evoluiu tão rápido. Claro, existem muitos detalhes e surpresas no jogo de chão, mas garanto que ele está confortável.
R7 – Nos bastidores do UFC, a notícia é de que o vencedor do duelo disputará o cinturão dos galos (61 kg). Já existe uma confirmação sobre isso?
Moraes – Ainda não há confirmação. Mas sempre escuto falar que o vencedor vai lutar pelo cinturão. Acho mais do que merecido. A última derrota do Scott foi para o Dominick Cruz, atual campeão, e, de lá para cá, ele amadureceu muito. Ele está treinando bem, está ranqueado, e fez por merecer.
R7 – Uma pergunta que os fãs sempre fazem é sobre o sentimento de treinar algum “gringo” para enfrentar um brasileiro. Isso atrapalha de alguma forma?
Moraes – Hoje em dia, o esporte está mais profissional. É tranquilo para mim, existe um respeito mútuo. Sempre competi e lutei no Brasil, não tenho problemas com isso. Mas o Scott é brasileiro de coração. Toma água de coco, como açaí e quer aprender português [risos]. Na verdade, a única vez que fiquei um pouco balançado foi quando o Allan Belcher ia lutar com o Demian, de quem sempre fui fã, mas o combate acabou não acontecendo.
FONTE: r7.com
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