Anderson Silva luta com índio e quase é derrubado em aldeia;

Lutador do UFC fez a alegria da tribo no alto do Xingu

O lutador Anderson Silva visitou uma tribo no alto do Xingu, em Mato Grosso, e arriscou até uma luta contra um dos índios da aldeia. Em um vídeo gravado durante uma exibição, ele levou uma catada de pernas de um indígena e quase caiu.

- Os caras são fortes. Foi muito bacana e aprendi muito. Isso é Brasil.


“Mente Aberta”: Anderson Silva vai até o Xingu para aprender luta indígena

O campeão brasileiro do UFC se aventurou pelas terras do Xingú, no Mato Grosso, para aprender um novo estilo de luta: o huka huka. Anderson foi recebido pela tribo indígena dos camaiurá que lhe ensinou a tradição e filosofia do esporte nativo. Se vestiu a caráter, foi pintado e preparado para algumas demonstrações. A luta começa basicamente com os dois adversários ajoelhados, segurando na nuca ou nos braços um do outro. Para vencer é simples: ou derrubar o oponente de costas, de peito ou agarrar a parte de trás da coxa.
A roda dos indígenas se formou e o primeiro combate começou. 15 segundos foi tempo suficiente para Anderson ser derrubado e derrotado nas regras da luta nativa.  Após perder mais uma vez disparou: “Espera aí! Já apanhei demais! Agora vamos lutar na minha regra…”. Venceu todos os outros com chaves de braço, finalizações ou até mesmo pelo cansaço. Ao final da visita Spider ainda lutou com o campeão Were. Minutos depois de luta às margens do rio Xingú, o campeão do huka-huka pediu que Anderson o ensinasse um movimento que havia feito: um triângulo de mão. O campeão do Ultimate explicou ao campeão local: “É um triângulo de mão. Uma técnica boa, eficaz. Espero que eles consigam usar no tipo de luta que fazem, que é quase semelhante ao estilo de solo do MMA”

“Toda experiência em que absorvemos algo é boa. A pessoa que tem a mente aberta para novos conhecimentos sempre consegue aprender novas coisas. Eu tenho a possibilidade de treinar com pessoas de diversos países, de várias modalidades… Tento juntar tudo e criar meu próprio estilo, onde me sinto mais confortável… A mente tem que ser igual a um paraquedas: sempre aberta”- Anderson Silva sobre a experiência com os lutadores do Xingú.