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sexta-feira, 20 de setembro de 2013

"As melhores atividades de condicionamento físico para sua idade".

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Não importa a idade, sempre há uma atividade física adequada ao seu estilo de vida. O segredo é escolher a melhor opção para evitar os riscos do sedentarismo, prevenir lesões e outros problemas de saúde.
No entanto, é importante compreender que nem todos os esportes são iguais. Algumas funcionam melhor com adultos, enquanto outros são mais benéficos para os mais jovens. Mas alguns fatores são constantes: a atividade física regular aumenta a expectativa de vida e melhora a saúde em geral, entre outros benefícios.
Calma, não adianta começar a correr maratonas de repente. O melhor é incorporar o exercício de forma gradual para manter o corpo em forma. Felizmente, pode-se começar em qualquer idade, e o tempo e a constância da prática são os fatores que determinarão o aumento da força, da velocidade e da flexibilidade.
Antes de iniciar qualquer atividade física e de praticar esportes de forma constante, independente da idade, lembre-se de consultar um médico.
Aos 20 – Momento de construir a base
A juventude tem certas vantagens que precisam ser usufruídas com precaução. O metabolismo mais acelerado permite abrir mão da atividade física sem ganhar peso de forma significativa. No entanto, essa fase da vida é o momento ideal para construir a base e as aptidões físicas do organismo.
A melhor rotina de exercícios nessa idade inclui exercícios com pesos ou que trabalhem a resistência (flexões de braço, agachamentos, etc.). As cargas devem ser confortáveis: o peso deve permitir de 8 a 12 repetições em cada série. Também é importante cuidar da parte cardiovascular para garantir um futuro saudável: pelo menos 30 minutos de exercícios aeróbicos, de três a cinco vezes por semana, reduzem o risco de câncer de cólon em até 40%.
Essa também é uma boa idade para adotar hábitos saudáveis que combate o estresse, como a meditação e o relaxamento.
Aos 30: Hora de diversificar
Se na fase anterior os tipos de exercícios são limitados, a nova década deve servir para explorar novos horizontes. Isso não é um capricho e se deve ao desgaste natural do corpo: nadadores que só nadam, por exemplo, podem apresentar problemas de postura ou dores no pescoço, ombros e tórax ao longo do tempo.
Os exercícios combinados são uma boa solução para manter a parte superior e inferior do corpo em equilíbrio. Antes da prática, é importante executar alongamentos apropriados para estender os músculos, aumentar a flexibilidade e melhorar a motricidade. Atividades como dança, yoga o tai chi são boas opções para quem deseja melhorar o alongamento.
Aos 40: Tudo contra a barriga
A nova década marca as primeiras mudanças hormonais, tanto em homens como em mulheres, que tendem a reduzir a quantidade de massa muscular. É o momento de preservar os bons hábitos e praticar exercícios com regularidade, de preferência todos os dias, para manter o metabolismo ativo.
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Apesar de parecer impossível, aqui vale a máxima: “trinta minutos por dia bastam”. Nessa meia hora, tente realizar exercícios intensos e intermitentes que envolvam todo o corpo. Um exemplo é alternar treinos aeróbicos com séries progressivas de musculação. As atividades cotidianas também somam pontos. Lavar o carro, subir e descer escadas ou caminhar são formas de exercitar o corpo nessa fase da vida.
A constância regular contribui para a perda de peso, alivia o estresse e evita distúrbios hormonais.
Aos 50: Proteger o coração e preservar a boa forma
Não importa o quanto você se exercita. Depois de viver meio século, é inevitável o surgimento de doenças e dores típicos do desgaste do organismo. Nessa fase, é importante procurar exercícios que não provoquem lesões musculares ou ósseas.
Na quinta década, a atividade física deve estar plenamente incorporada ao cotidiano. A Associação Americana do Coração (AHA) recomenda 30 minutos de exercícios aeróbicos por dia para preservar a saúde. A essa altura da vida, não é necessário se exercitar intensamente: basta praticar uma atividade física moderada para não fatigar os músculos.
Outras opções são os treinamentos alternativos, como pilates ou yoga, para reforçar os músculos de todo o corpo, sobretudo abdominais, e evitar a curvatura da coluna para a frente.
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Aos 60: Tudo pela prevenção
Não há motivo para diminuir o ritmo de forma radical se a vitalidade continua presente. A essa altura da vida, a prática regular de exercícios continua desempenhando um papel importante na prevenção de doenças crônicas. Também serve para que tanto os músculos como os ossos estejam preparados para eventuais quedas.
Quanto às atividades, recomenda-se a prática da musculação de duas a três vezes por semana, em sessões de 30 minutos, para manter a resistência. Nessa idade, é aconselhável contar com um treinador ou personal trainer, que acompanhe de perto a execução dos movimentos para evitar lesões.
Outras opções são as atividades em grupo, como aulas de ginástica localizada ou hidroginástica. Sob supervisão e na companhia de outras pessoas, esses exercícios são bem mais seguros e amenos.
Da juventude à terceira idade, há exercícios para todos os gostos. E você, como se exercita na atual fase de sua vida?

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quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Wado significa,na tradução literal para o português, "caminho da paz e harmonia”.

Estima-se que haja cerca de 600.000 praticantes em todo o mundo. A sede Wado está localizada em Tóquio, no Japão. A entidade já foi presidida por Ryutaro Hashimoto, ex-primeiro-ministro japonês e faixa preta.

Wado significa,na tradução literal para o português, "caminho da paz e harmonia”.
O estilo se diferencia dos demais pela ênfase no emprego de técnicas de esquiva (sabaki e nagashi), projeção — mais comuns no judô, no aiquidô e jiu-jitsu — e movimentação/troca de guarda (ten-i, ten-tai e ten-gui). Isso se deve ao fato de mestre Otsuka ter-se graduado em judô e kendo. Não que no caratê tradicional essas técnicas não existissem, como mestre Funakoshi exemplificou codificando oito movimentos de projeção, mas devido ao facto de os mestres caratê naquela época estarem buscando mais as raízes do kenpo na China, os golpes de atemi eram mais valorizados.
No estilo, as técnicas de defesa (ukewaza) são fortemente baseadas na esquiva e na movimentação de quadril, em detrimento dos bloqueios simples feitos com os braços e as mãos. Já o ataque é lançado quase simultaneamente à defesa, visando aproveitar ao máximo a força usada pelo adversário na agressão, pois um dos princípios é obter o máximo de eficiência com o mínimo gasto de energia: o kiai, no sentido de harmonizar o fluxo de energia entre os adversários, também recebe especial atenção.
Outro diferencial marcante é a prática do yakussoku kumite, ou luta combinada, que consiste em simulação de combate na qual se permite aos lutadores o treino de situações de projeção, esquiva, imobilização, finalização, defesa, ataque e contra-ataque

Katas
Conforme o estilo, segundo sua filosofia, os movimentos e escopos dos katas tendem a variar. Em 1977, o sensei Otsuka declinou que, além do kihon-kata, em seu estilo havia apenas nove katas: os cinco da série Pinan, mais Kushanku, Naihanchi, Seishan e Chinto. E em seu livro do mesmo ano, foram dadas notas detalhadas de execução de cada um deles. Todavia, o mestre ensinava outros, mas sobre os quais não fornecia maiores explicações formais: BassaiRohaiNiseishiWanshuJion, e Jitte
katas

Graduação

A sequência de faixas ou cinturões, desde o principiante ao mais graduado, é dividida em dezenove níveis: nove de principiantes e dez de expertos.

faixas

A Origem do Karatê Wado é um estilo de caratê, criado pelo mestre japonês Hironori Otsuka, em 1932, no qual são mescladas técnicas do estilo Yoshin-ryu jiu-jitsu dentro da forma ensinada pelo mestre Gichin Funakoshi, quando da ruptura entre os dois mestres.

O KATA
A palavra Kata, traduzida aproximadamente do japonês significa “A maneira pela qual as coisas são realizadas”. É em geral usada para descrever um esquema ao qual devemos nos conformar. Esse conceito de disciplina tem enorme importância na cultura japonesa.
A cerimônia do chá, por exemplo, é realizada sob a forma de um kata. A maneira pela qual um chá é preparado, servido e consumido forma um conjunto, um kata, ou seja, uma série de ações estruturadas.
Ikebana, a arte de arranjar as flores, é realizada como um kata, exatamente como a arte da caligrafia, onde há uma maneira muito estruturada de trabalhar com o pincel, a tinta e a tela.
A idéia de Kata é em geral encontrada nas artes marciais. Nos tempos antigos, os samurais tinham de dominar numerosos e diversos katas, não apenas nas artes marciais, mas também na arte de arranjar as flores, na caligrafia e na cerimônia do chá.
Mas no nível de formação dos samurais, pouco importava se o kata que dominavam fosse o da defesa pessoal ou o da preparação do chá. O domínio de qualquer kata levava à mesma realização e lhes proporcionava as mesmas lições sobre a paciência, o respeito, o autocontrole, a perseverança e a precisão, para citar apenas algumas qualidades.
Sendo assim, o kata não é uma finalidade em si, mas sim um meio que permite atingir um objetivo: as lições que nos ensinam. É essa a essência da prática de um kata.
É importante dominar um kata não apenas porque ele deve ser realizado corretamente, mas sobretudo em razão daquilo que aprendemos durante o processo de domínio. Como com qualquer mestre, é importante respeitar o Kata, mas é o ensino que ele ministra que tem a maior importância.
A simpatia ou a antipatia que sentimos por um determinado mestre - quer se trate de uma pessoa, quer se trate de um kata - não deve fazer com que percamos de vista o ensino que precisamos assimilar
Os Kata são a essência do Karate. Neles estão contidas as técnicas de grandes mestres. Cada kata representa uma situação diferente pela qual o karateca esta passando. Sendo que os kata só terão o seu significado realmente compreendido por aquele que os pratica com maior frequência.
TERMINOLOGIA CHINESA PARA O KATA
Como podemos verificar de seguida, o nome dos Kata de Wado-Ryu apresentam ligeiras diferenças de terminologia relativamente aos mesmos Kata de outros estilos, isto porque Sensei Ohstuka optou por manter o nome original dos mesmos, geralmente em Chinês, como corresponde à origem do Kata:
1. PINAN (HEIAN) SHODAN: São 5 kata, cuja origem é chinesa e quer dizer “campo tranquilo”. Foram criados por Anko Itosu, em 1907, Shuri-te, embora ligeiramente modificadas e posteriormente designados por Heian. Carateriza-se por movimentos defensivos recorrendo a ações motoras de combate com estilo livre;
2. PINAN NIDAN: Procura o desenvolvimento da introdução aos movimentos do corpo (Tai Sabaki);
3. PINAN SANDAN: Consecução de defesas terminadas em ataque;
4. PINAN YODAN: Defesas recorrendo a ações motoras de Jiu-Jitsu;
5. PINAN GODAN: Defesas contra armas;
6. KUSHANKU (KANKU DAI): Este kata foi criado em 1761 por um karateca chinês chamado Kushanku (Significa Olhar o Céu), posteriormente Sensei Funakoshi modificou-o para Kanku (Kossokun);
7. NAIHANSHI (TEKKI): Significa “O campo de Batalha”. Desde Matsumura, 1825 até Shuri/Tomari. Os dois nomes fazem referência à sua única posição utilizada. No entanto, Naihanshi Dashi, é uma posição mais curta e alta que Tekki. Tekki é igual a Kiba Dashi;
8. SEISHAN (HANGETSU): Significa “Meia Lua ou 13 Mãos”. Desde Fukien, 1700 (China) até Naha. Os dois fazem referência à posição maioritariamente utilizada, embora, no Wado-Ryu se utilize as duas variantes de Seishan Dashi (Yoko e Tate), enquanto noutros estilos é Hangetsu Dashi (meia Lua), muito similar, apesar de ligeiramente mais aberto;
9. CHINTO (GANKAKU): Chamou-se Chinto por ser um Kata rápido e fluído, pois Chinto era o nome de um marinheiro chinês que escapou de uma luta pela sua habilidade e destreza. Gankaku pelo volume de utilização de ações motoras sobre um pé;
10. JITTE: Tomari-te. Significa “10 Mãos. Mestria sobre 10 homens”;
11. JION: Tomari-te. É o nome do templo onde se criou, Shaolin;
12. BASSAI (BASSAI DAI): Desde Kosaku Matsumora, 1869 –Tomari-te. Significa “Fortaleza”;
13. NISEISHI (NIJUSHIHO): Shuri-Te, Ankichi Aragaki. Significa “Os 24 passos”. O mesmo Kata que foi alterando o nome desde K. Useishi;
14. ROHAI (MEIKYO): Tomari-te. Significa “ O espelho da alma”;
15. WANSHU (EMPI): Desde 1683, China, Tomari-te. Nome de um karateca chinês que criou o Kata, sendo mais tarde modificado para Empi;
O Kata do estilo Wado carateriza-se pela utilização de posições clássicas, recorrendo a padrões de ações motoras defensivas altas (Jodan), nomeadamente nos Kata Pinan, por considerar a cabeça uma zona vulnerável e vital do corpo humano, naturalmente mais exposta de ser atacada relativamente ao resto do corpo. No entanto, nos diferentes Kata de Wado são utilizadas pontualmente ações motoras defensivas quer ao nível médio (Chudan) quer ao nível inferior (Gedan).
Outra caraterística importante é a utilização do olhar (Ikita Kata / Inem), antes ou durante a movimentação do corpo, procurando imaginar o adversário, olhando com “intenção virtual” a zona que se vai dirigir a ação motora. Assim a cabeça move-se como se fosse “o guia ou o motor” do corpo. O Kata Nahanshi é o paradigma exato deste facto, na medida em que olha primeiro, antes de realizar qualquer ação motora.

KATAS BÁSICOS 
 Kata é um conjunto de movimentos de ataque e defesa e está presente nas mais diversas artes marciais japonesas, realizados em conjunto ou individualmente. O significado mor é "forma", mas que adquire conotações diversas, dependendo da arte em questão.
No caratê, descreve uma simulação de combate detalhada de movimentos, que é praticada individualmente ou em equipe. Antes de executá-lo, o praticante deve passar por uma prática de técnicas fundamentais, os kihons; ao que, antes da popularização, era referenciado como "balé da morte", termo que bem descreve sua natureza. A depender do estilo, há variações de um mesmo kata.
Em qualquer arte marcial, a simulação inserta num kata representa uma sequência de movimentos, ataque e defesa numa luta imaginária. Cada ataque deve ser executado como se o oponente estivesse em sua frente, para atingi-lo, e cada defesa deve ser executada como se o adversário estivesse mesmo a atacá-lo, em uma situação real de perigo. Cada movimento tem sua interpretação, devendo ser respeitado seu e tempo e aplicação.
O objetivo do kata é ajudar no desenvolvimento das aptidões psicológicas e físicas necessárias para o verdadeiro combate. No estilo Wado os Katas básicos são:
 KIHON NO KATA
KATA "PINAN NIDAN"
KATA "PINAN SHODAN"
KATA "PINAN SANDAN"
KATA "PINAN YODAN"
KATA "PINAN GODAN"
KATAS AVANÇADOS
Um grande mestre do passado disse que um kata só deve ser mostrado a outros quando ele for praticado 10.000 vezes, com essa prática pode-se alcançar o real significado de cada técnica contida no kata e não a simples ordenação dos movimentos. O kata não deve ser dublado e sim vivido, deve-se incorporar a situação para que ele possa vir a ter um proveito real para o praticante.
A palavra Kata não tem  plural. Deve ser escrita no singular mesmo quando falamos de mais de um kata. Os Katas avançados do estilo Wado são:
 KATA BASSAI
KATA JION
KATA JITTE
KATA NISEISHI
KATA WANSHU
KATA CHINTO
KATA ROHAI

Além do kata listadas acima, muitas escolas de Wado também praticam emparelhado kata, que reflecte a sua jujutsu. Estes kata emparelhados são realizados por duas pessoas (um como o atacante e um como o defensor), demonstrando uma gama de técnicas de auto-defesa. O kata em pares de Wado geralmente variam de uma organização de outra, porque não foram normalizados por Otsuka. 
Os katas emparelhados são:
Yakusoku Kumite Kihon: é composto por 10 técnicas fundamentais de ataque contra ataques de combinação (combinações de chutes e socos), influenciado pelo movimento do corpo jujutsu.
Kumite Gata: consiste em 10-24 técnicas varietal (dependendo da organização) de ataque enfatizando Katamae (pinagem) e Kuzushi (desequilíbrio) e ataques múltiplos.
Ohyo Kumite: é composto de várias técnicas de ataque, incorporando blocos de Karate, chutes e golpes com jujutsu lances e movimentos do corpo. Esta é uma especialidade da organização Tatsuo Suzuki Hanshi de WKF.
Idori no Kata: consiste em técnicas de 5-10 (dependendo da organização) de assentados de auto-defesa, influenciado por jogar jujutsu e técnicas de imobilização conjunta.
Tantodori no Kata: consiste em técnicas de 70-10 (dependendo da organização) de defesas contra ataques com faca, influenciado pelo movimento do corpo jujutsu, jogando, e técnicas de imobilização conjunta.
Shinken Shirahadori: consiste de 50-10 (dependendo da organização) técnicas de defesas contra os ataques de espada, influenciado pelo movimento do corpo jujutsu, jogando, e técnicas de imobilização conjunta.
Além dos três kata emparelhado acima, há também Gyakunage Kata (kata de jogar), Joshi Goshinjutsu (kata's de auto-defesa das mulheres), e alguns outros, mas eles não são normalmente ensinadas.

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

"KARATE GANHA MAIS FAIXAS PRETAS"

Quanto tempo para a faixa-preta?


Sempre conversamos um pouco após cada aula.
Mas o que esta por trás de tais conversas?
Transmitir valores. Conhecê-los melhor mês após mês, o que faziam no seu tempo livre, como estavam suas notas no colégio, quais problemas enfrentavam em casa…
O Karatê-Dô está diretamente relacionado à formação do caráter.
O problema está na sociedade imediatista em que vivemos…
Certa vez uma mãe levou seu filho para realizar a matrícula. A primeira coisa que ela perguntou foi:
- Quanto custa a mensalidade e em quanto tempo ele se tornará faixa-preta?

 KANZEN KARATE TREINAMENTO PARA GRADUADOS E EXAME DE FAIXA PRETA 14 DE SETEMBRO DE 2013. 
Eu não tenho como dizer quanto tempo se leva para que um aluno obtenha a faixa-preta. Na verdade não sei se este aluno chegará lá!
Outras vezes os pais valorizavam em demasia quando seus filhos, após um campeonato, chegavam em casa com a medalha ou troféu de primeiro lugar. Isso não ocorre só no Brasil. Em diferentes países a formação de atletas de alto nível constitui uma busca desesperada de pais, técnicos e professores.
      Eu respondo 1% Vence !        
E os outros 99% que constituem os “perdedores“? 
É justo que abracem o sofrimento em suas vidas enquanto não se conquista a vitória?
E quanto aos atletas que querem “vencer a qualquer custo”? A falta de “fair play” / honestidade se justifica quando cometem faltas graves colocando a integridade física do adversário em perigo?
Na ocorrência de faltas graves, a culpa é só do atleta maldoso ou seu professor também é responsável?
É urgente a necessidade de karatecas buscarem outros motivos para sua prática. Os que buscam simplesmente medalhas de ouro não conseguirão permanecer treinando por muito tempo a acabarão abandonando essa arte.
Uma arte marcial, se orientada por um bom Sensei, é capaz de desenvolver traços na personalidade de uma pessoa que serão úteis durante toda a sua vida.
Para isso, são necessários mais que semanas ou meses. São necessários muitos anos.
É necessário conscientizar alunos (e pais) que os benefícios da prática de uma arte marcial serão obtidos a longo prazo.
A alguns anos  atrás  estava em um Gashuko e tive o privilégio de participar de um treino técnico para faixas-pretas.
Durante esse treino, o Sensei deu um recado direcionado especificamente para professores.
- Enquanto examinador, quando o aluno está andando para a marca de início você observará o caminhar e já perceberá em qual(is) técnica(s) esse aluno terá dificuldade.
Com essa percepção não é justo reprovar esse aluno caso essa técnica não saia conforme o padrão esperado. As deficiências dos alunos devem ser levadas em consideração na hora do exame.

Achei esse ensinamento surpreendente.
Exemplo; Imagine um aluno que está com a perna direita lesionada e mesmo assim não desistiu de prestar o exame de faixa. É justo penalizar a pontuação deste aluno se os chutes com aquela perna não forem executados com a velocidade e altura esperados?
Outro aspecto a ser julgado nos exames – principalmente nos exames de DAN (faixa-preta) – é o caráter do karateca.
Por que ao final de cada aula recitamos o Dojo-kun?
Esforçar-se para a formação do caráter é um dos lemas do karateca e deveria ser perseguido todos os dias, a cada situação vivenciada pelo praticante.
Quantas vezes executamos o Pinan Shodan até hoje?
Se você treina há mais de 10 ou 15 anos, percebe que com a repetição disciplinada do treino os movimentos ao realizar este kata ficam cada vez mais naturais pra você?
Deixam de ser meros movimentos decorados e passam a ser sua natureza, reflexos que não mais dependem de raciocínio e surgem naturalmente durante o Shiai Kumite (luta).
É por isso que repetimos o Dojo-kun ao final de cada aula.
Da mesma forma que a repetição dos kata faz com que aqueles movimentos tornem-se naturais para o karateca, deveríamos refletir sobre as 5 frases do dojo-kun para que um dia tais comportamentos tornem-se naturais, independente de estarmos trajando o karatê-gi no dojô ou não.
E a cada vez que você disser o Dojo-kun, faça isso com total seriedade. Faça isso como se estivesse fazendo um juramento solene, pois na verdade é exatamente isso o que você está fazendo.
Após década de treinamento disciplinado é que surgem os benefícios da prática. E ai você se torna um "Faixa Preta". Os karatecas Bianca Letícia dos Santos, Lucas Marques de Lázari, Karise Machado e Matheus Gouveia percorreram nesse caminho por década e hoje recebem a recompensa, Bianca iniciou-se na prática do karatê em maio de 1996 e no dia 14 de setembro de 2013 exatamente aos dezesseis anos e quatro meses, Lucas iniciou-se em Fevereiro de 1999 sendo  quatorze anos e sete meses, Karise começou em 2003 sendo dez anos de pratica, Matheus em 2006 fechando sete anos e todos totalizando anos de muitos treinos, superações, muitas lesões, por vezes pensando em desistir, abrindo mãos de diversões, festinhas com os amigos e muitas outras coisas para não faltar nos treinos de karatê e hoje posso dizer com plena certeza que são "Dignos e Merecedores" da tão sonhada e esperada Faixa Preta. E isso é o início da caminhada na Arte Marcial pois começamos realmente aprender quando conquistamos o nosso 1º Dan. 
LUCAS MARQUES APROVADO PARA  FAIXA PRETA 1º DAN - KARISE  MACHADO APROVADA PARA
FAIXA PRETA  1º DAN - SHIHAN JOSE CARLOS MACHADO "Batiá" - BIANCA LETÍCIA DOS SANTOS APROVADA PARA FAIXA PRETA 1º DAN  - MATHEUS GOUVEIA APROVADO PARA FAIXA PRETA 1º DAN.
Parabéns Bianca, Lucas, Karise e Matheus sentimos-nos realizados e compartilhamos das suas alegrias. Pois sabemos o quanto se esforçaram e se empenharam para esse acontecimento. Agradecimentos a pessoa do Shihan José Carlos Machado carinhosamente "Sensei Batiá" por mais uma vez se fazer peça de suma importância em nossas vidas, ao Sensei Demétrio Rocha Presidente da Associação Kanzem de Karatê entidade que nos acolheu e vem nos dando suporte e oportunidades jamais sonhadas no que se diz respeito ao karatê  agradecemos pois hoje somos legalmente federados a FEKIP (Federação Estadual de Karatê Interestilos do Paraná) e a CBKI (Confederação Brasileira de Karatê Interestilos) e ao estilo Wado. Tudo isso por se tratar de uma Associação séria devidamente legalizada e compromisso de fortalecer, divulgar ensinar e dar a oportunidade da prática do Karatê Do. Hoje conta com Shihan José Carlos Machado 6º Dan, Celio Santos 3º Dan, Ginoval Mariano 3º Dan, Edna Machado 2º Dan, Jusé 2º Dan Presidente Dr. Demétrio Rocha 1º Dan, Andrews, Leoni, Reuci, Janara, Geovane, Drª Poliana, Ana Keli, Bruno, Idalzi, Weliton, Geraldo, Bruno Lopes, Reginaldo, Andre Reis, João de Paula, José Curita, Paulo, Walter Fernandes, Paulo Sanada, Everton Koiti, Mauricio Koiti, João Paulo, Lucas, João Prix,  Bianca Leticia dos Santos 1º Dan, Lucas Marques 1º Dan, Karise Machado 1º Dan, Matheus Gouveia 1º Dan. Sendo 34 faixas pretas formado pela Kanzen. Resultado de um trabalho sério e árduo, de muita luta para que a Kanzen pudesse estar onde está hoje com compromisso em contribuir para com a sociedade dando a oportunidade da prática da Arte Marcial e na formação do caráter de pessoas melhores junto ao ambiente em que vivemos. 

Celio Santos: