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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Lei do Psiu pode tirar UFC da cidade de São Paulo

Opções de local, Pacaembu e Morumbi sofrem com restrições de horário e barulho
Anderson Silva-450
A cidade de São Paulo corre o risco de ficar sem uma edição do UFC, maior evento de MMA do mundo. Os interesses do evento esportivo mais aguardado do ano na capital paulista esbarram em leis municipais que ainda estão longe de uma solução.

Bebeto Haddad, secretário municipal de esportes, afirmou ao R7 que está em contanto constante com os organizadores do show, mas que ainda não assinou nada porque é preciso se adequar a exigências que talvez Dana White, chefão do UFC, não aceite.

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- A cidade de São Paulo e o estádio do Pacaembu têm limitações. Tem a limitação de horário de eventos abertos, que não podem ultrapassar 1h da manhã. Esse evento é transmitido para o mundo, com muitos fusos horários envolvidos. Temos uma diferença de quatro horas a mais no Brasil em relação à parte oeste dos EUA, então o pessoal do UFC gostaria que o evento se estendesse até pouco mais de 1h. Não chegaria às 2h, mas a ideia é ter a final do TUF [The Ultimate Fighter], depois as lutas do Vitor contra o Wanderlei e a do Anderson [Silva] contra o americano, sendo que essa última teria que começar, no máximo, às 0h30. O UFC aqui começaria às 20h e iria até 1h, pela lei do Psiu.

Para o evento ocorrer, é preciso que ambos os lados cedam. A legislação diz que para eventos noturnos a partir das 19h (de Brasília), a limitação é de 45 decibéis. No entanto, essa regra costuma ser descumprida sempre que há um jogo de futebol no estádio. No entanto, as partidas nunca ultrapassam o horário limite de 1h da manhã, como seria o caso do UFC. Como exemplo, o secretário usou a Copa do Mundo.

- Temos que nos adaptar. O UFC vai precisar ceder um pouco e nós também compreendermos as dificuldades que eles têm, porque precisam vender o evento. Estamos tentando encontrar uma condição que agrade o lado empresarial e nos permita trazer esse evento para São Paulo. Precisamos evoluir com as nossas regras. Vamos imaginar que precisaremos que um jogo na Copa do Mundo passe da 1h e extrapole o limite de decibéis, teremos que resolver tudo isso de uma forma interessante.

Haddad deixou clara sua intenção de flexibilizar a lei, inclusive dialogando com associações de moradores do bairro. No entanto, o secretário corre contra o tempo, já que a decisão precisa ser tomada nos próximos dias. Se o impasse continuar, a cidade pode perder o evento e o Pacaembu, a visibilidade mundial, que pode ser o chamariz para trazer outras atrações para o local. O UFC vai para mãos de 150 países e tem cerca de 1 bilhão de expectadores.

- Eles já querem que a gente defina, mas diria que ainda temos que vencer essas dificuldades. Estamos em cima do muro, 50% de chance de acerto. Eles já visitaram o estádio, falaram com o prefeito e nós já avançamos bastante nas negociações. Só falta a cidade decidir se quer receber mesmo o evento. Se o evento não acontecer no Pacaembu, deve sair de São Paulo. O Morumbi tem os mesmos problemas de horário e de som, e o interesse do UFC hoje é fazer o evento no Pacaembu.

O Morumbi, inclusive, já foi praticamente descartado pela própria diretoria do São Paulo Futebol Clube, que negocia com uma empresa de show para receber uma atração musical no mesmo mês do UFC, junho, o que causaria um conflito de datas. Além disso, a organização do espetáculo de MMA “abandonou” as conversas com o Tricolor, conforme disse Roberto Natel, vice-presidente social e de esportes amadores, responsável pelo estádio.

- O UFC não nos procurou mais. A negociação com eles gelou. Dei um prazo de mais uma semana para fecharmos esse show de música no Morumbi.

Expectativa e cartel

Programado para o dia 16 de junho deste ano, o evento pode entrar para a história do UFC caso consiga lotar um estádio de futebol. Com dois recordes em mira, de maior público da entidade (55 mil pessoas) e de maior lotação da história do esporte (91 mil fãs, no extinto Pride), os organizadores programaram duas lutas de apelo para o público brasileiro.

Como atração principal, o campeão dos pesos médios (84 kg) Anderson Silva colocará seu cinturão em jogo pela décima vez. Ainda sem oponente definido, a expectativa é de que o falastrão Chael Sonnen seja o adversário e, para isso, precisa vencer o inglês Michael Bisping no próximo dia 28 de janeiro.

Para aumentar ainda mais a visibilidade da edição, Vitor Belfort e Wanderlei Silva farão a revanche da disputa realizada em 1998, no ginásio do Canindé, quando o carioca venceu em meros 40 segundos, para delírio dos presentes.

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FONTE: r7.com
 

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