KARATE - K1 - KICKBOXING - SUBMISSION - MMA

sábado, 13 de agosto de 2011

MMA

 
Anderson Silva durante coletiva do UFC Rio
Casca Grossa
Futebol e MMA, os primeiros passos em sintonia
Paulo Thiago (d): logo mais com as cores da Raposa
Anderson Silva fechou contrato e logo mais defenderá as cores do Corinthians. Paulo Thiago - atleta de (DF) que divide a carreira de lutador com a de agente do BOPE (Batalhão de Operaçõs Policiais Especiais) - também o fez, mas pelo Cruzeiro. José Aldo e Vitor Belfort ainda flertam, mas têm boas chances de ir pelo mesmo caminho no Flamengo.
Futebol e MMA começam a traçar parcerias no Brasil. A mistura das modalidades passionais ainda é recente, mas associar os distintivos mais famosos do País a lutadores respeitados mundialmente desde já desponta como grande ideia para fortificar todos os aspectos do profissionalismo esportivo.
Ainda não se sabe, porém, se este foco de planejamento realmente será tendência promissora, ou se passageiro, para aproveitar apenas o turbilhão que virá com o UFC Rio, dia 27 de agosto.
Mesmo com a tecla do crivo crítico sempre acionada, a primeira opção parece mais plausível.  O Ultimate carioca começou abrir portas, e as chances de expansão da fatia de mercado se justificam pelo próprio estilo de marketing abrangente e receptivo às novidades aplicado atualmente em boa parte dos maiores clubes de futebol do País. Cruzeiro e Corinthians deram a argada. E mais bons frutos virão, podem ter certeza.
Calma lá - No meio disso tudo, no embalo da vitória fulminante por nocaute sobre Yoshihiro Akiyama sábado à noite no UFC 133, Vitor Belfort profetizou que em apenas três anos o MMA vai superar o futebol em termos de audiência e preferência dos fãs no Brasil.
Dá para entender a empolgação do carioca, mas concordar com isso ainda seria algo inatingível. Se a discussão for levada ao pé da letra, seria preciso um mergulho profundo demais em fenômenos sociológicos, culturais e de massa para se chegar a um lampejo de resposta convincente. Não há como esperar por isso - arrisco -, pelo menos nos próximos 10 ou 15 anos.
Joseph Blatter não tem lá muita vocação para Dana White e vice-versa. Não há muito como misturar as coisas neste sentido. Cada esporte tem tempo de maturação e potencial únicos. Respeitar isso é essencial por ora, para não criar expectativas falsas que atuam contra e emperram a evolução.
Em termos gerais, nem Rorion Gracie (criador do UFC em 1993), muito menos Charles Miller (que certa vez retornou de viagem do Reino Unido para o Brasil em 1894 com uma bola velha debaixo do braço), imaginariam os rumos nababescos que as coisas tomariam. É como se diz no jargão mais direto e batido das duas modalidades: 'tudo pode acontecer'.

Nenhum comentário:

Postar um comentário