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quarta-feira, 4 de maio de 2011

MMA (Mixed Martial Arts)

Após vitória fulminante, Luiz Cane diz ao R7
ter surpresa a rival em sua luta no UFC Rio

Brasileiro é um dos principais lutadores da categoria meio-pesado (93 kg) do evento

UFC/DivulgaçãoUFC/Divulgação
Luiz "Banha" vem de vitória por nocaute sobre Eliot Marshall, no UFC 128
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Quarto lutador brasileiro escalado para representar o país no UFC Rio, Luiz Cane, o "Banha", vem de vitória fulminante sobre o americano Eliot Marshall na 128ª edição do evento.

Um dos principais brasileiros na categoria dos meio-pesados (93 kg), talvez a mais concorrida de todo o esporte, o paulista, que não luta no Brasil há quatro anos, se mostrou feliz ao receber a notícia de que faria parte do histórico card.

- Esse evento vai ser o divisor de águas do esporte no Brasil. Depois deste show tudo vai mudar, e fico honrado por fazer parte deste show.

O nocaute em sua última apresentação no UFC reacendeu as esperanças daquele que ficou há um passo de disputar o cinturão do evento e, meses depois, se viu ameaçado de demissão após duas derrotas seguidas.

- Foi uma fase difícil. Eu estava bem no evento e me ofereceram a luta com o Rogério [Minotouro]. Caso eu ganhasse, seria próximo desafiante ao cinturão. Refleti muito no que eu fazia de certo e errado. As derrotas me fizeram acordar e ver o lado positivo de tudo.

Acompanhe a entrevista exclusiva ao R7

R7 - Você não luta no Brasil há alguns anos, qual foi a emoção ao ser anunciado no card do UFC Rio?
Luiz "Banha" Cane -
Nossa, eu queria muito. Eu estava à disposição do UFC, se me chamassem para algum outro evento eu também ficaria feliz e lutaria sem problemas. Mas quando soube que ia lutar no Rio, fiquei muito feliz. É diferente lutar no seu país, com a torcida a favor, a presença de amigos e familiares. Ternho certeza que este evento vai ser o divisor de águas do esporte no Brasil. Depois do show tudo vai mudar, e fico honrado de fazer parte deste show.

R7 - Seu oponente será o duro Stanislav Nedkov, da Bulgária, que está invicto em 11 combates. Já deu tempo de estudar o adversário? Pensou em tática para o duelo?
Banha -
A tática eu já tenho, mas é surpresa [risos]. Já tinha visto algumas lutas dele antes de saber do confronto, mas depois que meu empresário me ligou e falou que iríamos lutar, vi várias lutas dele na internet. Olha, ele é bem forte fisicamente, tem boa base wrestling e também é faixa preta de jiu-jitsu. No fim eu acho que vai ser uma luta movimentada, porque ele também gosta de vir para cima, como eu.

R7 - Você venceu sua última luta rapidamente, logo no primeiro round. Esperava por isso?
Banha -
 Graças a Deus deu tudo certo. Consegui manter meu foco, meu plano de luta, e correu tudo como a gente esperava.

R7 - A estratégia foi a de sempre, trocar em pé...
Banha -
Eu realmente gosto de trocar em pé, mas é uma luta de MMA, né? Eu tinha treinado de tudo. Muito wrestling, muito jiu-jitsu. Para aquela luta o meu objetivo era lutar em pé, mas eu estava preparado para qualquer coisa.

R7 - Para quem assistiu a luta ficou a impressão de que o árbitro poderia ter interrompido a luta antes. Você concorda?
Banha -
Na minha opinião a luta poderia ter sido parada um pouco antes, sim. Só que o Marshall, em alguns momentos, esboçou reação. O tempo todo o juiz falava com ele, pedia para ele se movimentar e se defender, e ele se movimentava. Então o arbitro interpretou aquilo como condição de luta. Mas quem sou eu para julgar? Sem problemas.

R7 - E antes desta vitória, você perdeu duas seguidas quando estava bem cotado no evento. Como você absorveu essa fase?
Banha -
Foi uma fase muito difícil. Eu estava bem no evento e me ofereceram a luta com o Rogério [Minotouro]. Caso eu ganhasse, eu seria próximo desafiante ao cinturão. Até teria a opção de esperar para lutar pelo titulo ou fazer mais uma luta antes. Daí eu perdi, do jeito que foi. Foi difícil, mas treinei bastante, e perdi de novo. Essa fase foi bem dura, mas refleti muito no que eu fazia de certo e errado. Vim para a minha equipe atual, a The Armory, onde me deram uma força tremenda. Essas derrotas me fizeram acordar e eu tirei o lado positivo de tudo. Aprendi muito com isso, me tornei um atleta melhor. Treinei muito melhor para esta luta. E tenho que certeza que ficarei ainda melhor para a próxima.

R7 - Tudo bem. E sobre a sua atual equipe, a The Armory, como é seu estrutura de treino?
Banha -
A equipe já existia há algum tempo. A oportunidade de eu vir para cá surgiu quando meu treinador de muay thai passou a fazer parte da equipe e me chamou. E aqui eu me sinto muito bem, temos atletas muito bons, além de ótimos treinadores em todas as modalidades.

R7 - E como se vê na categoria dos meio-pesados no momento?
Banha
- Olha, sinceramente eu não sei. Depois de duas derrotas seguidas dei alguns passos para trás, mas estou focado em recuperar a posição e voltar ao topo da categoria para buscar o cinturão um dia. E vocês podem ter certeza que eu vou me empenhar o máximo para isso.

Fonte: R7    -   Acompanhe a página de MMA do R7

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