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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"Derrota de Fedor “fecha as possibilidades” para Strikeforce"

Após três insucessos seguidos do lendário atleta, evento fica sem trunfos para se manter


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Fedor (esq) e Henderson não devem voltar a competir pelo Strikeforce
Realizada no último fim de semana (30), a luta entre Fedor Emelianenko e Dan Henderson significou mais do que o provável fim da carreira do russo, mas o fim, pelo menos moral, do próprio evento, o Strikeforce.

Se, no início do ano, a organização - que já havia contratado nomes como o próprio Fedor, Andrei Arlovski e Fabrício Werdum - anunciou que realizaria um GP de oito atletas pesos-pesados - e despertou o interesse de fãs no mundo todo - agora, se mostra frágil e sem trunfo algum para se manter em alta no mercado.

Veja os ídolos que, assim como
Fedor, não rendem como antes


O motivo? Bem, falta de organização e a não valorização de seus maiores valores. Um exemplo? O próprio Fedor.

O lendário russo, que já vinha de uma derrota, foi eliminado do torneio logo na primeira fase, de forma contundente diante do brasileiro Antônio Pezão. A solução encontrada para remediar a má fase do lendário atleta, contratado a peso de ouro, foi colocá-lo diante de outra lenda, Dan Henderson.

O novo insucesso colocou Fedor em situação delicada, praticamente aposentado pela mídia, fato que joga n’água o lutador de maior renome da organização.

Outra fera como Andrei Arlovski, por sua vez, sofreu a quarta derrota seguida na carreira, a terceira por nocaute, e foi demitido/aposentado na sequência. Sem chance.

As antigas apostas da organização Alistair Overeem e Josh Barnett estão em baixa. Enquanto Overeem alegou contusão para não encarar Pezão em setembro, e até divulgou vídeo na internet para provar sua situação, seus chefões encaram isso como o famoso “migué”, e o demitiram sem pensar duas vezes.

Barnett, coitado, é um excelente lutador, mas parece sem rumo na carreira. Com a franca decadência do Strikeforce, e com as portas fechadas no UFC – por alguns problemas com doping – o “cara de neném”, apesar de ser top do peso, deve seguir lutando no Japão, se muita esperanças de retornar aos eventos dos EUA.

Mas o Strikeforce não vive apenas da categoria peso-pesado, certo? Mais ou menos, afinal, as demais divisões de peso não contam com tantos atletas de renome.

Os meio-médios (77 kg), por exemplo, devem perder sua grande estrela Nick Diaz, que encara Georges St. Pierre pelo cinturão do UFC. Ganhando, ou até mesmo perdendo, mas lutando bem, é difícil imaginar que o americano retorne ao “primo pobre” do MMA. (Lembre-se, o UFC comprou o Strikeforce no início do ano).

Entre os médios (84 kg), o campeão Ronaldo Souza, o “Jacaré”, passou meses praticamente implorando por um novo combate até ser atendido para enfrentar o desconhecido Luke Rockhold, em setembro.

No caso dos meio-pesados (93 kg), Dan Henderson, dono do cinturão, afirmou que seu contrato com o evento acabou após a vitória sobre Fedor, e já pediu nova chance ao UFC.

A solução?

Apostar em peso em um mercado pouco explorado, o MMA feminino, uma vez que a organização já conta com as principais atletas do mundo. Possibilidade vetada publicamente pelo todo poderoso presidente do UFC, Dana White, que não se cansa de repetir que não existem mulheres suficientes para compor divisões de peso fortes e competitivas.

O resto quase todos já conhecem. A perda gradativa de popularidade e publicidade do evento somada a migração dos atletas para o “primo rico” UFC só acabará quando as organizações forem fundidas, à exemplo do que ocorreu com Pride, WEC, Affliction e WFA.
FONTE: R7.com     Acompanhe a página de MMA do R7 

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